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O mês de agosto foi marcado por um ambiente mais construtivo para os ativos locais, impulsionado por um cenário externo mais favorável e por uma temporada de resultados doméstica mais robusta. O Ibovespa avançou 6,3%, rompendo o patamar dos 141 mil pontos, reflexo de uma combinação de fatores que elevaram o apetite ao risco, ainda que o fluxo estrangeiro tenha sido neutro.

O destaque positivo do mês foi a temporada de resultados do 2T25, que surpreendeu positivamente. Aproximadamente 74% das empresas reportaram lucros em linha ou acima das expectativas, representando uma melhora em relação ao desempenho do primeiro trimestre. Setores ligados ao consumo doméstico, propriedades comerciais, construção civil e utilities tiveram desempenhos acima do esperado. Para a segunda metade do ano, a atenção se volta para o ritmo da atividade, já que, apesar dos indicadores macroeconômicos apontarem para uma desaceleração do consumo em julho, diversas companhias relataram que o arrefecimento não foi tão intenso no início do semestre quanto os dados sugeriam.

No cenário internacional, os mercados globais também sustentaram um tom positivo. O S&P 500 avançou 1,9% em agosto, registrando o quarto mês consecutivo de valorização, impulsionado pela crescente convicção de que o Federal Reserve iniciará os cortes já em setembro, especialmente após os discursos de tom mais dovish do presidente Jerome Powell ao longo do mês. Esse ambiente mais favorável ao risco contribuiu para a valorização do real, com o dólar recuando de R$ 5,54 para R$ 5,42, e para o fechamento da curva de juros doméstica em relação a julho.

A perspectiva de uma postura mais dovish do FED, em conjunto com o quadro doméstico de desaceleração da atividade somado ao câmbio bem-comportado, aumenta a convicção do mercado que a Selic possa começar a cair ainda este ano. Essa possibilidade serve como um gatilho para maior exposição a ações. É importante destacar que, mesmo após a alta, o mercado acionário brasileiro continua negociando em múltiplos atrativos, pouco acima de 8 vezes o lucro projetado — um patamar historicamente baixo que sugere espaço para novas valorizações.
 

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